Um Estranho no Ninho – Ken Keysey

Best-seller influente do autor norte-americano Ken Kesey, escrito em 1958, “Um Estranho no Ninho” foi transformado em filme de grande sucesso em 1975 pelo diretor tcheco Milos Forman. O filme ganhou cinco Oscars, prêmios da Academia de Filme Britânica, Globos de Ouro, e o prêmio de Filme do Ano da Sociedade Americana de Críticos de Filme, entre outros, o que estabeleceu um recorde nunca mais igualado).

É a estória de Randall McMurphy (interpretado por Jack Nicholson, em um desempenho atordoante), um preso rebelde que finge ser louco para ser transferido para o que ele pensou ser um lugar mais fácil de viver, o asilo de loucos…

O enredo é altamente eficaz em retratar o sanatório, o uso de drogas, os eletrochoques e a lobotomia como métodos de repressão do livre arbítrio humano. Ele foi tremendamente influente, uma vez que foi lançado durante a década louca dos ano setenta, com o movimento dos hippies, rebeliões de estudantes esquerdistas e a guerra do Vietnã. A audiência é conduzida de modo apoiar os internos, ao invés de seus guardiães. Como tal, o filme ajudou no sentido que o eletrochoque e a lobotomia passassem a serem considerados ” ferramentas politicamente incorretas “, métodos indesejáveis e ditatoriais da sociedade estabelecida para impor castigo e submissão às suas normas.

Ambos, livro e filme, com certeza devem estar na lista dos 100 que você não pode morrer sem ler ou assistir.

@larissaomfaria

Ficha técnica:
Título do filme: Estranho no Ninho
Título Original: One Flew Over the Cuckoo`s Nest
Ano: 1975
Direção: Milos Forman
Roteiro: Bo Goldman, Lawrence Hauben
Elenco: Louise Fletcher (Enfermeira Mildred Ratched), Christopher Lloyd (Taber), Danny DeVito (Martini), Brad Dourif (Billy Bibbit), Jack Nicholson (Randle Patrick McMurphy), William Redfield (Harding), Michael Berryman (Ellis), Peter Brocco (Coronel Matterson), Will Sampson (Chefe Bromden).

Trailer oficial do filme:

"Um simples cérebro, sendo bem mais longo do que o céu, pode acomodar confortavelmente o intelecto de um homem de bem e o resto do mundo, lado a lado." Emily Dickinson
"Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos." Nelson Rodrigues
"Cada um pense o quiser e diga o que pensa" Espinosa
"O animal satisfeito dorme" Guimarães Rosa