Música e inteligência

Estudos mostram que a música tem um forte efeito sobre os níveis de humor e emoções, e também a forma como pensamos e a inteligência de maneira geral.

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Daqui

Thanks Allison
@giselecgs

Sim, ele é Deus

Brudenell Avenue Leeds LS6, Hyde Park - United Kingdom

Em meados dos anos 60, jovens pixavam Londres com a inscrição “Clapton is God” (“Clapton é Deus”) por toda parte. Parece até exagero, afinal existem muitos guitarristas tão bons quanto ele. Mas não é.

Ontem, 12/10/2011, eu e meu pai constatamos isso ao vivo, e realmente o que vimos está longe de ser humano.

Com pontualidade britânica e respeito ao público, um tímido ‘thank you’ ou sua variação ‘thank you very much’ no final de cada música só aumentou minha admiração por esse gigante do blues. Afinal, quem liga pra simpatia com aquela guitarra “conversando” durante 1h40min de apresentação? (veja o setlist aqui).

O Sr. Clapton também calou a boca de quem dizia que sua voz está fraca e tocou quase o tempo todo de olhos fechados apenas sentindo as notas, que por muito pouco, não me levaram às lágrimas.

Definitivamente, mostrou que aos 66 anos está em plena forma, com muito virtuosismo e prazer em dedilhar a sua Fender Stratocaster Daphne Blue, especialmente customizada para ele.

Eric Clapton durante show da noite desta quarta (12) no Morumbi, em São Paulo (Foto: Raul Zito/G1)

Foi o primeiro show em que permaneci sentada o tempo todo, incrédula, assim como as outras 45 mil pessoas. Mas já no encerramento, foi impossível não dançar ao som de ‘Cocaine’, e logo em seguida, com o bis ‘Crossroads’, acompanhado do texano Gary Clark Jr., que abriu com louvor a noite de ataque bluseiro no Morumbi, que pôde lavar a alma após duas noites de Justin Bieber.

Inesquecível.

@larissaomfaria

Uma ode ao cérebro

Via Psicológico

@giselecgs

Festa estranha com gente esquista…

“Ser normal é a meta dos fracassados.”
Carl Jung

A imagem é daqui

@giselecgs

Os 100 filmes mais “Rock And Roll”

Em 2007, a revista americana “Blender” compilou o que seriam os “100 filmes mais Rock & Roll” de todos os tempos, não apenas pelo conteúdo, mas também pela atitude.

A relação completa pode ser vista aqui

@larissaomfaria

A origem do Rock N’ Roll

Texto modificado do blog Eddy Teddy. Boa leitura!

@larissaomfaria

Não tem como falar de Rock N’ Roll sem falar um pouco da origem de tudo: o BLUES.

“Os blues são as raízes e as outras músicas são os frutos. É bom manter as raízes vivas, porque isso significa melhores frutos para o futuro”. Willie Dixon

Blues é a essência da música negra, levada da África para os Estados Unidos pelos escravos, que foram trabalhar nos campos de algodão no sul do país. Essa manifestação objetivava amenizar o sofrimento destes trabalhadores e também lembrá-los da sua origem. No seu desenvolvimento, porém, o Blues sofreu influencias não só africanas, mas também das mais tradicionais baladas européias.

Como estilo musical, o blues evoluiu à partir do final do século passado, quando surgiram pequenas variações estatísticas, algumas determinadas apenas por diferenças geográficas. Cada região tinha seu expoente do blues, como foi o caso de CHARLEY PATTON Patton no Delta do Mississippi.

Outro expoente, Huddie Leadbetter ou LEADBELLY, como ficou conhecido, nasceu em Mooringsport, Louisiana e era descendente de negros e indios Cherokee. Leadbelly desenvolveu um tipo de Blues tirado das canções entoadas por aqueles que, com ele, executavam trabalhos pesados nas penitenciarias estaduais. Sua mais famosa composição foi GOODNIGHT IRENE, que vendeu 2 milhões de cópias no ano seguinte de sua morte em 1950.

A Repressão de 1929 ocasionou nova diversificação estatística no Blues. Milhares de negros desempregados foram para o norte, em busca de trabalho, principalmente nos grandes centros industriais como Chicago e Detroit. Desenvolveu-se assim, uma diversificação entre o Blues do Delta do Mississippi (Sul) e o Blues Urbano (Norte). Este último, centrado em Chicago, veio a crescer em bares e clubes fechados, tornando-se mais estridente e dissonante que o tradicional blues acústico do Sul. Nascia assim o Rhythm and Blues que teve início com a utilização de teclados, percussão e baixo, para acompanhar os cantores.

O estilo próprio de Chicago evoluiu ainda mais com a chegada, no período do pós guerra, de vários cantores. A isto se deve o surgimento em Chicago da Chess Records, que pertencia a dois imigrantes poloneses, donos de uma rede de night clubs e bares situados nos bairros de Chicago habitados pela população negra. Com a Chess surgiram nomes como o de MUDDY WATERS.

Muddy, cujo nome era Mckinley Morganfield, nasceu no Mississippi em 1915 e foi influenciado por ROBERT JOHNSON. Johnson foi um dos mais inventivos cantores de blues de Chicago mas foi tragicamente assassinado aos 24 anos, em 1938. Muddy Waters gravou vários Lps nos anos 50 e sua influencia sobre os grupos ingleses, principalmente, foi decisiva. A influencia de Muddy foi tão grande que, os Rolling Stones por exemplo, escolheram esse nome, tirando-o do titulo de uma das músicas de Muddy Waters, falecido em 30 de abril de 83.

Outro grande músico e compositor de Chicago é WILLIE DIXON, contrabaixista da banda de Muddy Waters e autor de grandes clássicos do Blues como The Seventh Son e Hootchie Cootchie Man.

Willie foi um dos mais importantes elo de ligação entre o Blues e o Rock, chegando a tocar com CHUCK BERRY e BO DIDLEY.

Mais um exemplo: o guitarrista JOHN LEE HOOKER, de Clarksdale, Mississippi. Nasceu em 1917 e foi para Detroit depois da guerra. Seu estilo caracteriza-se pela constante alteração de ritmos e influenciou decisivamente o boom do rhythm & blues dos anos 60.

Também em Chicago, ficou famoso HOWLIN’ WOLF, vindo da Sun Records de Memphis (que havia lançado Elvis Presley). Wolf, cujo nome verdadeiro era Chester Burnett, nasceu em 1910 no Delta do Mississippi e sofreu forte influencia de Charley Patton. Fez varias viagens à Inglaterra e gravou para o selo Rollling Stones Records. Quando morreu em 1976, já tinha visto muitas bandas famosas reciclarem seu trabalho.

Em Kansas City, surgiu um estilo de Blues mais extrovertido, cujo cantores eram conhecidos como Blues Shouters (gritadores). JOE TURNER (Lou Willie Turner), foi o mais conhecido deles. Turner foi um dos que influenciou na formação do Rock & Roll.

Outro, que influenciou o Rock & Roll foi FATS DOMINO, nascido Antoine Domino, em 1928, em New Orleans. Domino cresceu no mesmo ambiente que produziu LITTLE RICHARD e em 1949, começou a trabalhar com o Trumpetista Dave Bartholomew, com quem formaria uma duradoura parceria. Autor de sucessos com I´m Wakin (The Walk, onde os Beatles se inspiraram para produzir o seu Lady Madona), Blueberry Hill, I´m in love Again, etc. Em 1967, Brian Epstein o convenceu a fazer uma turnê na Inglaterra onde foi muito bem recebido.

A ORIGEM DO TERMO ROCK AND ROLL

Por uma questão de tradição, essa abordagem resumirá ao tipo específico de musica a que esse termo se referia inicialmente, sem comentar as variações ocorridas depois de 1964, quando se tornou comum o uso somente da palavra Rock.

É difícil dizer quando o Rock and Roll surgiu. O termo já era usado como verbo e tinha um sentido sexual, amoroso.

No Blues pode ser encontrado em letras desde o início do século.

Rock me Baby, um blues antigo gravado entre outros por B.B. King, Joe Turner, Rod Stewart, Jhonny Winter, Blue Cheer e Jefferson Airplane, traz em sua letra versos como:
Rock Me Baby, Rock Me All Ninght Long
Rock Me Baby, Rock Me All Ninght Long
´Cause When You Rock And Roll Me, My Back Ain´t Got A Bone.

Nas versões de Jeff Beck e do Canned Heat algumas palavras foram alteradas, mas ainda mantendo o mesmo sentido básico.

Em 1948, Roy Brown gravou Good Rocking Tonight (mais tarde regravada por Elvis Presley) e, apesar de manter o compasso de blues, alterou o estilo triste para um formato acelerado, frenético, com um toque dos cantores religiosos negros, mais gritados do que murmurados.

Essa versão rápida de blues deu lugar ao que se chamou de Rhythm and Blues n(R&B) e que mais tarde, seria interpretado por cantores brancos e fundidos com o Rock and Roll.

Em 1951, Gunther Lee Carr gravou uma canção chamada We´re Gonna Rock, onde abandonava totalmente a implicação sexual do termo. Um ano mais tarde, Allan Freed batizou seu programa de radio de Moondog´s Rock n´ Roll Party, o que acabou de definir a expressão como designava de um tipo específico de música.

Allan Freed era um disc-jockey com um programa de música clássica que ia ao ar todas as noite em Claveland, Ohio. O dono de uma loja de discos convidou Freed a visitar sua loja e observar o que parecia ser uma nova moda: adolescentes brancos estavam comprando discos de R&B negro, coisa até então estranha à cultura jovem. No dia seguinte, Freed convenceu o diretor de estação de rádio a colocar no ar o correspondente a uma festa de Rock & Roll, após a parte clássica do programa.

A redação do publico foi tão espantosa que um ano mais tarde Freed organizou o primeiro concerto de Rock & Roll (1953) ocasião em que apareceram mais de 30.000 pessoa num local com capacidade para no máximo 10.000 e que fez com que o evento fosse cancelado.

Nesse mesmo ano o concerto foi reorganizado e acabou sendo um grande sucesso, com a participação de Big Joe Turner, Fats Domino, The Moonglows e The Drifters.

Na platéia mais de dois terços da audiência era composto por jovens brancos, o que provava a atração do publico branco por música negra.

Quando Allan Freed usou essa expressão pela primeira vez, estava se referindo à musica já existente (R&B). Porém Rhythm & Blues significava música para negros e Rock and Roll designava uma música aceitável por todos e acessível a todos.

No fim de 1953, quando o mercado negro representava menos de 6% das vendas totais de discos nos E.U.A, os brancos começaram a perceber o potencial da música negra no mercado e os distribuidores de Juke-Box se apressaram em colocar discos de Rock´n´Roll nas máquinas, para compensar a ausência nos programas de rádio em geral.

Os conjuntos brancos começaram também a incorporar R&B ao seu repertório e foi assim que Bill Haley and His Comets chegaram às paradas em Crazy Man Crazy, gravado num pequena e independente etiqueta (Essex).
O crescimento do Rock And Roll não pode ser separado do fenômeno de pós-guerra chamado “Cultura jovem”. A primeira reação da sociedade foi a de desaprovação, o que serviu para reforçar os sentimentos de revolta existentes nos adolescentes.

Um comentador de TV, referindo-se a Elvis Presley, disse que ele “é um jovem incrível pouco talentoso e vulgar. Para onde se vai depois de Elvis, anão ser para a obscenidade ? O que é contra a lei, por sinal.”

Muito se fez para banir o Rock & Roll mas, apesar de tudo, ele tinha chegado para ficar.

13 DE JULHO – DIA MUNDIAL DO ROCK

13 de julho é uma data muito especial no mundo da música.

É um motivo a mais para os fãs do Rock n’ Roll se orgulharem, pois nenhum outro estilo musical tem um dia oficial comemorado em todo o mundo, criado por uma causa muito nobre.

Mas por que esta data foi escolhida?

Em 13 de julho de 1985, ocorreu um dos festivais mais importantes da história da música, o LIVE AID, feito para arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia, um dos países mais pobres do mundo. O sucesso do evento foi tão grande, que a ONU decretou que este dia passaria ser o Dia Mundial do Rock.

Organizado por Bob Geldof, cantor da banda irlandesa Boomtown Rats, o Live Aid ocorreu simultaneamente em dois lugares, em Londres, Inglaterra e Pensilvânia, Estados Unidos. O evento contou com dezenas de artistas em cada um dos países, entre eles nomes de peso como The Rolling Stones, Dire Straits, Queen, David Bowie, The Who, Joan Baez, Black Sabbath, Crosby, Stills & Nash, Judas Priest, Beach Boys, Tom Petty, George Thorogood, Neil Young, Eric Clapton, Led Zeppelin, Bob Dylan, Paul McCartney, Boomtown Rats, Adam Ant, Ultravox, Elvis Costello, Run DMC, Sting, Brian Adams, David Bowie, The Pretenders, Santana, Eric Clapton, Queen, The Cars, The Four Tops, Beach Boys, Status Quo, U2, entre outros.

Os shows foram assistidos ao vivo por mais de 170 mil pessoas, alcançando uma audiência pela TV de cerca de 2 bilhões de telespectadores, em cerca de 140 países. Estima-se que o valor arrecadado com toda a campanha, além das 16 horas de shows, tenha chegado a 150 milhões de libras.

No show da Filadélfia, Joan Baez abriu o evento executando “Amazing Grace”, com cerca de 101 mil pessoas cantando em coro o trecho “eu estava perdido e agora me encontrei, eu estava cego e agora consigo ver”. Este show marcou também a única reunião dos três sobreviventes da banda Led Zeppelin, Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones, com a presença ilustre de Phil Collins na bateria.

No final deste show, Mick Jagger e Tina Turner juntos, cantando “State of Shock” e “It’s Only Rock and Roll”, com Daryl Hall, John Oates e os ex-integrantes dos Temptations, David Ruffin e Eddie Kendrichs fazendo os backing vocals.

Foi realmente um momento único na história do ROCK N’ROLL!

Live Aid

Fonte: Kiss FM e Portal do Rock

Para saber mais, clique aqui.

@larissaomfaria

The Greatest…

Os jornalistas da revista norte-americana “Rolling Stone” adoram uma lista. E nós também gostamos ou pelo menos ficamos curiosos em saber.

Em 2004, a revista divulgou sua lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos.

Confesso que achei a tal lista bem eclética (até demais), trazendo desde Muddy Waters até Britney Spears. Mas, como não poderia ser diferente, repleta de rock n’roll!

Na edição de novembro de 1991, foi a vez da revista eleger as 100 melhores capas de discos de todos os tempos.

Bandas de rock n’ roll como The Beatles, The Rolling Stones, Led Zeppelin e Pink Floyd estiveram em diversas posições. Particularmente, tive uma boa surpresa em ver uma capa que gosto muito ocupando a 9ª posição: o álbum Cheap Thrills, da banda Big Brother & The Holding Company, a qual revelou Janis Joplin.

Em 2003, a revista gerou polêmica com a edição dos 100 melhores guitarristas de todos os tempos.

Destaques para Jimi Hendrix na 1ª posição e Eric Clapton na 4ª. Não concordei muito com esta lista: Angus Young ficou apenas na 96ª posição, e nomes de peso como Steve Vai e Joe Satriani sequer apareceram.

Mas concordando ou não, é interessante dar uma olhada.

@larissaomfaria

From Hell?

Alguns trechos do texto de Renan Lima modificados do blog A Bíblia do Rock

Boa leitura!

@larissaomfaria

SATANISMO,OCULTISMO E ALGUMAS LENDAS

Não se sabe ao certo quando, nem porque, mas o boato começou e tomou força constante, até se tornar uma coisa de conhecimento geral e depois um estigma. Desde que o Rock N’ Roll apareceu ao mundo ele foi acusado pela mídia de massa e pela Igreja Católica Apostólica Romana de ocultista e satânico. Como grandes poderes influentes na Sociedade, as pessoas começaram a repetir a lenda e criar o estigma, resultando na ignorância e conformismo que se alastrou até hoje, vindo de pessoas que simplesmente julgam-no de satanista.

Este artigo irá explorar mais isto e falar sobre mais coisas, como astros do Rock que tinham uma ligação real com ocultismo, porque rockers sempre gostaram deste assunto, e porque ele continua sendo vítima de preconceito até hoje.

Um ritmo contra uma legião

É muito claro que o Rock sempre foi um estilo de música libertador. Ele sempre quis falar o que tinha vontade, sem se importar com a reação negativa das pessoas e ainda questionar os dogmas sociais. Ele nasceu com o objetivo de ser o porta-voz das pessoas que estavam cansadas das opressões que sofriam por parte da sociedade, que na época tratava humanos como pássaros engaiolados. Estas pessoas encontravam no Rock mensagens de diversão, revolução e liberdade. Isso foi suficiente para que as pessoas presas na Caverna de Platão começassem a rejeitá-lo. Então quando o Rock quis falar sobre Ocultismo, a Igreja deu sua sentença inquestionável: “O Rock é do Diabo”.

Esta atitude da Igreja não é pura e simplesmente uma atitude instintiva, preconceituosa e retrógrada, comparável à época da Inquisição. Pessoas eram julgadas e queimadas na fogueira apenas por gostarem de gatos pretos (fazer o quê), e anos depois, na década de 1965 foram julgadas novamente por gostarem de um estilo musical diferente dos outros. Além de condenar as ideias libertárias do Rock, a toda poderosa Igreja aproveitou de sua influência moral para fazer os cegos acreditarem que todo o Rock era diabólico.

Um dos principais argumentos que sustentam essa ideia era de que o Rock é hedonista, ou seja, se prendia e gostava dos valores mundanos, se afastando dos ensinamentos de Deus. A frase “Sexo, Drogas e Rock N’ Roll” seria uma afronta aos preceitos que a Igreja prega, e era mais do que pecado, uma heresia. A Igreja diz ainda que o Rock também é a favor do individualismo, a própria vontade acima da vontade dos outros. Esta atitude dá lugar à desunião e, como dito, ao egoísmo, que é uma das virtudes satânicas. A Igreja falou mais abobrinha e afirmou que Aleister Crowley, famoso satanista que influenciou várias pessoas no século XX, considera o individualismo como um resumo de sua frase característica: “Faz o que tu queres, há de ser tudo da lei”, associando essa frase ao Rock.

A Caça as Bruxas e a Inquisição foi reaberta, e várias bandas foram acusadas de servir a Satan. Entre elas:

Black Sabbath
Logo o pai do Heavy Metal. A banda foi acusada de demoníaca por ser a primeira banda de Heavy Metal que falava de ocultismo em suas letras, uma novidade na época. A “diabolicidade” da banda era mais evidente nas capas dos discos, na roupagem soturna proposital da banda, e um fato marcado na história do Rock: quando Ozzy Osbourne mastigou a cabeça de um morcego em um show. A história que os cristãos xiitas fizeram sobre este acontecimento é tão absurda que nem merece ser mostrada por não se sustentar sozinha.

Led Zeppelin
O Led foi acusado de pacto quando uns enxeridos colocaram a música “Stairway To Heaven” ao contrário e acharam Mensagens Subliminares de satanismo (mais detalhes abaixo). Outro fato que sustenta as acusações de pacto foi quando Jimmy Page, guitarrista da banda, comprou a casa que Aleister Crowley morava, sendo a suposta razão pelos acidentes que aconteceram com a banda.

Eagles
Falando um pouco sério agora… os Ursinhos Carinhosos são mais demoníacos que o Eagles. Mas como a Igreja queria provar que nem tudo era o que parecia, acharam MS (mensagens subl.) na música “Hotel California”, que segundo a “Casa do Senhor”, dava a localização da sede da igreja satânica da Califórnia, que anteriormente era um hotel (explicando também o título da música).

The Doors
A causa pelo Doors estar nesta lista é que Jim Morrison se casou em ritual pagão com uma feiticeira, e dizia que era o hospedeiro de um shaman, um espírito de um índio feiticeiro.

Alice Cooper
Segundo a Igreja, Alice tinha uma imagem satânica por causa de sua maquiagem (pra eles maquiagem é do demônho!), e pelo seu nome artístico “Alice Cooper” ter sido sugerido por um espírito que fez contato com o cantor, quando este estava jogando o Jogo do Copo.

Iron Maiden
A super banda está nesta lista por causa de seu terceiro CD, intitulado “The Number of The Beast”, e pelo mascote da banda ser um zumbi, o simpático Eddie.

Mercyful Fate
Agora entramos num terrritório perigoso, pois o Mercyful Fate é do Black Metal, algo satânico assumido, e portanto, a única banda até agora que fala de satanismo declarado. O vocalista King Diamond (que fez carreira solo) dizia que dormia em um caixão e que podia falar de trás pra frente. E a imprensa acreditava! Se bem que qualquer pessoa pode falar asa, ovo, arara, só nós…

KISS
Na mente doentia dos paranóicos, Kiss seria uma sigla que significa Knights In Satan Service, Cavaleiros a Serviço de Satan. E mais adiante, quando o Kiss foi fazer show aqui no Brasil, os aproveitadores (igreja evangélica) falaram que a banda fazia sacrifícios de animais no palco, principalmente de pintinhos, mesmo que nenhum animal tenha pisado no palco (além dos roadies e contra-regras…).

Algumas verdades

1. Ninguém que estuda ocultismo é necessariamente satânico
Isto é tão óbvio para pessoas comuns…não é que uma banda fale do Tinhoso numa música que ela é adoradora do Coisa-Ruim. Falar e pesquisar assuntos que não sejam totalmente cristãos traz muitos benefícios, enriquece a inteligência, a cultura e forma opiniões. Vamos dizer que… qualquer pessoa que segue uma religião cegamente fica cego para o mundo. Isto não é saudável para a mente humana, pois ela precisa pensar, conhecer coisas novas. Assim qualquer pessoa cristã pode pesquisar sobre satanismo e conhecer suas doutrinas e crenças. Se ela quiser depois escolher a crença cristã, satânica ou quiser ser ateia depois disso… é escolha pessoal. Livre Arbítrio serve pra isso.

2. Não se deve julgar um grupo inteiro baseado em um único membro.
Tudo bem, Jim Morrison se casou em um ritual pagão e o Iron Maiden citou o número da Besta em seu disco. Porém, não dá pra dizer que o estilo musical que eles pertencem é satânico. Um só não representa um grupo. Um exemplo: se dissessem que os Cavaleiros do Forró fazem apologia aos Cavaleiros do Apocalipse, daria pra dizer que o Forró é satanista?

3. Liberdade de expressão deve ser respeitada.
Rock é arte, música. Ninguém consegue interromper uma corrente, ninguém pode calar o pensamento humano. Não se deve censurar um estilo musical porque ele quis falar de um assunto que não é aceito pela maioria. Liberdade de expressão existe por um motivo: garantir que todos tenham o direito de expor suas idéias.

4. Os artistas tem imagem “satânica” exatamente para gerar polêmica.
Essa é a maior verdade de todas! Os artistas e bandas, sabendo que as pessoas estavam criticando o Rock por causa da sua “mensagem satanista”, continuaram a irritar e levar extremistas à crise de nervos. Como o Rock queria mesmo quebrar as barreiras e causar polêmica em pessoas normais, a técnica deu certo! Não havia mais nada a fazer se não continuar com isso.

Mensagens subliminares

Aí está uma lenda que merece uma atenção especial. Todos já ouviram falar em mensagens subliminares em músicas famosas, não é? Então este tópico vai mostrar todo o boato na íntegra, sem erros.

A partir das mensagens subliminares que encontraram na música “Stairway to Heaven”, a Igreja disse que as bandas de Rock (ela não especificou quais) faziam pacto com o Diabo em troca de sucesso, dinheiro e fama. Mas que esse pacto funcionasse, ele deveria ser secreto. Você daria audiência para um ídolo que assumiu ter feito pacto? Não, né? Então. Mas a Bíblia tem um versículo que diz que “não há nada escondido que não venha a ser revelado” (Mt 10:26), e assim as evidências do pacto eram descobertas nas músicas do artista, colocando-as ao contrário.

O povo chamou as mensagens satânicas do Led de mensagens subliminares, mesmo que o caso do Led não tenha a mínima relação com o termo real. Bem, pra quem não sabe…

Mensagem subliminar é toda mensagem que não é captada pelo consciente, apenas pelo subconsciente. Como estas mensagens vão pro sub-consciente e não as percebemos, o cérebro não tem resistência contra elas, e assim, eleas ganham o poder de persuasão. Ou seja: nos manipula a ação que a mensagem subliminar manda.

Agora que a enrolação acabou uma introdução para entrar no assunto foi feita, aquie estão os casos mais famosos de MS achadas no Rock:

Beatles – Rain
Colocando o final de “Rain” invertido, o primeiro verso da música é repetido. Mas é bom esclarecer que isto foi proposital. O Diabo não quis decodificar sua mensagem ao contrário em “Rain”, como os cristãos xiitas dizem. Aliás, a maioria das mensagens subliminares citadas a seguir também são propositais.

Eagles – Hotel California
São encontradas várias frases com referência ocultista, inclusive uma: “Yes, Satan”. Isto não foi proposital, mas se trata de uma Coincidência Fonética. Ou seja: a frase que ouviram não tem sentido, mas é parecida com “Yes, Satan”.

Pink Floyd – Empty Spaces
Esta mensagem subliminar também proposital diz: “Congratulations! You have just discovered the secret message! Please send your answer to the Old Pink. Care of the old farm. Chalfont” (Parabéns! Você descobriu a mensagem secreta! Por favor mande sua resposta ao Old Pink cuide da velha fazenda. Chalfont). Esta MS se trata de um jogo no estilo “Road Game” que o Pink Floyd criou. E não tem nada de Satan aí, tem?

Led Zeppelin – Stairway to Heaven
Lá vamos nós com mais mensagens subliminares propositais. Existem vários versos: “Oh, it’s my sweet Satan” (Oh, é meu doce Satan); “The one will be the path would make me sad whose power is Satan” (Único será o caminho que me fará triste, cujo poder é Satan); “wish it would snow” (gostaria que nevasse); “six,six,six” (seis, seis, seis); “He will skin the door with newt, fantastic! And all the lizards and all the snakes they will suffer, saint Satan” (Ele esfolará a porta com newt, fantástico! E todos os lagartos e cobras eles vão sofrer, santo Satanás); “I really am the satan?” (eu sou mesmo o Exú?); “I will sing because I live with Satan” (Eu vou cantar porque vivo com Satanás); “The lord turn me off” (O senhor me desliga). Talvez essa música tenha batido o recorde.

Ozzy Osbourne – Suicide Solution
A MS presente nessa música é incrível, e é a única que faz efeito de verdade. Depois de acusações de pessoas que achavam que “Suicide Solution” influenciava jovens a se suicidar, o Institute for Bio-Acoustic Research foi contratado por grupos evangélicos para examinar a música. O resultado impressionou: haviam MS que estavam gravadas em uma frequência baixíssima para os ouvidos humanos (e não uma baboseira ivertida)E a mensagem é: “Why try? Why try? Get the gun and try! Try it! Shoot! Shoot! Shoot!” seguido de uma risada. (Por que não tentar? Peque a arma e tente! Atire! Atire!). E ainda haviam frequências sonoras especiais que aumentavam o poder de influência da mensagem subliminar.

Curiosamente a música “Suicide Solution” não fala de suicídio como muita gente pensa (incluindo os fãs de Ozzy). A música fala de alcoolismo, e foi escrita por Ozzy quando o vocalista do AC/DC Bon Scott morreu de coma alcóolico. A palavra “solution” (solução) do título tem o sentido de “mistura”. Portanto o título não sugere que a “solução é o suicídio”, e sim que Bon Scott teve uma “solução suicída”, que ele bebeu até morrer. Este fato pode ser confirmado em todas as páginas da internet de tradução de letras, inclusive o Vagalume.

Agora que você viu os exemplos mais famosos e viu que a todas as MS eram propositais, você está preparado para a verdade: Nenhuma banda citada fez pacto, e todas as mensagens foram feitas propositalmente segundo uma técnica de gravação chamada Backward Masking, onde as frases são feitas ao contrário da gravação no sentido original.

Mas por que os músicos se davam ao trabalho de colocar frases ao contrário nas músicas, se todo mundo ouve do jeito certo? A explicação é que, por causa da lenda das mensagens satânicas, as pessoas eram ansiosas pra não ouvir a música do jeito certo. Por vezes, quando o vinil era tocado ao contrário, ferrava com o vinil e a agulha da vitrola, o que fazia a pessoa ter que comprar outro bolachão. Essa lenda urbana servia apenas para o otário estragar o vinil e comprar outro. Era um jeito inteligente e maquiavélico de vender vinis.

Letras assustadoras

É bom ler isto lembrando do 1º Item de Defesa. Várias bandas abordam temas obscuros como suicídio, morte, assassinatos, demônios, ocultismo, violência física e psicológica, tortura física e psicológica, distúbios e doenças mentais, sacrifícios humanos e outros assuntos que mantêm as tradições familiares da moral e bons costumes. Alguns exemplos de letras com referência ao satanismo/ocultismo:

Trecho de Metallica – The Prince
Angel from below, I wish to sell my soul.
Anjo das profundezas, eu desejo vender minha alma.
Devil, take my soul. With diamonds you repay.
Satanás, pegue minha alma, com diamantes você paga.
I don’t care for Heaven, so don’t you look for me to cry.
Eu não me importo com o Paraíso, então não espere me ver chorar.
And I will burn in Hell from the day I die
E eu vou queimar no Inferno no dia que eu morrer.)

Trecho de Megadeth – The Conjuring
I am the devil’s advocate, a salesman if you will.
Eu sou o advogado do Demônio, um vendedor se preferir.
Come join me in my infernal depths.
Venha se juntar a mim nas profundezas do Inferno.
I’ve got your soul! Obey!
Sua alma é minha! Obedeça!

Twisted Sister – Burn In Hell
Welcome to the abandoned land. Come on in, child, take my hand.
Bem-vindo à terra abandonada. Venha, criança, segure minha mão.
Here there is no work or, only one bill to pay.
Aqui não há trabalho, apenas uma conta a pagar.
There’s just five words to say as you go down, down, down.
Há apenas cinco palavras a dizer enquanto você cai.
You’re gonna Burn in hell!
Você vai queimar no inferno!

Não é que um cara falou uma coisa que ele vai fazer! Quem já teve ressaca entende: depois da dor de cabeça latejante o cara pensa: “Nunca mais bebo na vida!”, e bebe uma logo no dia seguinte…

Ocultismo: a mão chifrada

A mão chifrada era usada pelos vikings em louvor ao deus pagão Odin, onde os dedos indicador e mindinho levantados imitavam os capacetes usados pelos deuses nórdicos. Este símbolo depois foi popularizado por Ronnie James Dio, que segundo o cantor, havia tirado de um antigo costume de sua vó italiana que usava este sinal de mão para afastar energias ruins (um sinal tão comum quanto aquele de Santíssima Trindade que os cristãos fazem sempre que veem uma igreja). Não há nada de satânico nesse símbolo, apenas pagão.

É interessante citar alguns nomes que tem uma relação com ocultismo. Por exemplo a banda gótica Inkubus Sukkubus vem do nome de dois demônios, masculino e feminino respectivamente, que invadem o sonho das pessoas e tem relações sexuais com elas, onde no campo espiritual é como se uma pessoa fizesse sexo normalmente. A ironia é que existe uma banda de Pop Rock chamada Incubus, mas ninguém fala que é satânica. Implicância com o Rock verdadeiro é fogo! Tem também o Six Feet Under (7 palmos abaixo), Samael (marido do demônio feminino Lilith), Behemoth (monstro descrito na Bíblia Sagrada), e várias outras oriundas da Europa.

Que rock é esse?

Algumas das subdivisões do gênero…

DÉCADA DE 50:

Foto: Chuck Berry

Rockabilly: Conhecido como country-soul, foi o estilo de rock de Carl Perkins, Gene Vincent, Eddie Cochran, Johnny Burnette e Dorsey Burnette.

Country rock: é conhecido também como o lado “caipira” do rock. É bem parecido com o Rockabilly, e as suas maiores estrelas foram Bill Halley, Jerry Lee Lewis, Johnny Cash e Bob Luman.

High-School Rock: Um estilo de rock bonitinho e comportadíssimo, numa tentativa de abafar o rythm & blues. Nomes como Pat Boone, Paul Anka, Neil Sedaka e Connie Francis compõe o time.

Classic Rock: Esse tipo de rock é uma mistura de vários outros tipos de músicas sejam elas rock n’ roll ou não. Os seus maiores representantes foram Chuck Berry, Elvis Presley e Bo Diddley.

Northern Band Rock n’ roll: Espécie de versão com guitarra das big bands de Kansas. O maior nome do estilo era Bill Haley.

New Orleans Dance Blues: Género em que predominavam baladas, tendo o piano como instrumento principal. Little Richard e Fats Domino destacaram-se.

Memphis Country Rock: Conhecido também como Rockabilly, era basicamente música caipira “branca”, tocada com guitarra eléctrica. A gravadora Sun, que descobriu Elvis era a principal desse tipo.

Chicago R&B (rhythm and blues): É basicamente uma versão negra do Rockabilly, que tinha Chuck Berry e Bo Diddley como mestres.

Obs: Ainda existiam grupos vocais sem instrumentos, os quais podem ser comparados às “boys bands” de atualmente. Eram bandas em que era usado somente a voz, sem instrumentos. Frankie Lymon and the Teenagers era o grande sucesso da época.

DÉCADA DE 60:

Foto: The Rolling Stones

Psychedelic/Acid rock: O acid Rock buscava reproduzir os efeitos da maconha e do LSD usando distorções, pedais de efeito, teclados, escalas hindus ou muito volume. Os principais nomes do acid rock foram os grupos The Doors, Jefferson Airplane, Grateful Dead, Love e Jimi Hendrix. No psicodelismo, pressupõe-se que não seja necessário tomar ácido para fazer acid rock, bastando usar distorção e efeitos “viajantes”.

Rock Experimental: Um rock que misturava elementos de vários estilos musicais associados ao rock ou não. Costuma ser confundido com o progressivo e/ou psicodélico, embora rock experimental seja a melhor denominação. Caracteriza-se pela complexidade musical, menor que a do rock progressivo, mas ainda assim elevada. Beatles(fase final), Iron Butterfly, Jimi Hendrix, Frank Zappa e vários outros encaixam-se nessa categoria.

Rock Progressivo: Músicas de longa duração, desde os quatro minutos até os discos de uma única faixa; utilização e apropriação de elementos de vários estilos não comumente associados ao rock: a música folclórica (do país da banda em questão), o jazz, a música erudita, o blues, etc. Exemplos mais ilustres: Yes, Genesis, Emerson, Lake & Palmer, Pink Floyd e King Crimson, bem como o Rush em meados dos anos 70 e o Marillion nos anos 80. Marcantes na evolução do rock nos anos 60 foram os festivais de música, como o de Woodstock em que se apresentaram nomes como Jimi Hendrix e Santana e o de Monterey, que teve a presença de Janis Joplin. No Brasil, essa evolução do rock surgiu com A Bolha em 1965.

Surf Music: Com pegadas fortes e distorcidas, e com traço principal o reverb (eco). Muitas das bandas são apenas instrumentais, podendo haver apenas o Baixo. Considerar as banda Los Straitjackets, e no Brasil Retrofoguetes. É importante não confundir Surf music com Surf rock, onde temos os Beach Boys e The Ventures.

Ópera Rock: Estilo de rock que conta histórias com muitos minutos. As óperas mais famosas incluem Tommy e Quadrophenia, do The Who, Arthur, do The Kinks, S.F. Sorrow, do The Pretty Things, The Wall, do Pink Floyd e The Celebration Of The Lizard King do The Doors

Garage Rock: Para estes roqueiros, celebridade e muita grana importavam ainda menos que sofisticação musical, qualquer um pode fazer rock de garagem, basta ter instrumentos, saber três acordes ou marcar um 4/4 e uma garagem ou quarto. É também conhecido como proto-punk, já que o punk foi inspirado nesse estilo. O estilo é conhecido, basicamente, pelas composições “Wild Thing”, da banda inglesa The Troggs, e “Leader of the Pack”, das americanas The Shangri-Las.

Blues rock: Esse estilo de Rock contém extrema influência de blues, Rolling Stones, Janis Joplin, Doors, Cream e The Who são os precursores. Deu origem ao hard rock. Considerado por muitos um estilo purista.

DÉCADA DE 70:

Foto: AC/DC

Hard rock: O estilo que marcou esta década combinava perfeitamente a modernidade do alcançada com o rock e o clássico, além de estilos como blues e jazz. As bandas conhecidas como a tríade que deram início ao movimento foram: Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple (para cujo estilo foi cunhado o termo heavy metal, para fins de definição), mas nomes como Guns N’ Roses, AC/DC, Aerosmith, KISS, Queen, Rainbow, Whitesnake, Grand Funk Railroad, Blue Cheer, Scorpions e Van Halen também acompanharam o estilo.

Glam rock: Rock com purpurina e salto alto, os nomes mais conhecidos internacionalmente são: New York Dolls, Gary Glitter, T-Rex, David Bowie, Roxy Music, Slade, Heart etc. No Brasil o grande representante do Glam Rock foi o grupo Secos & Molhados, que surgiu nos anos 70.

Punk rock: O punk rock foi o estilo que surgiu no final dos anos 70, quando o rock estava sofrendo um momento de impopularidade e as apresentações ao vivo não estavam fazendo muito sucesso. Pregava o jeito “eu não sei tocar mas vou aprender ao vivo mesmo” de fazer música, em direta oposição ao som extremamente esmerado do progressivo. Defendia a rebeldia e de certa forma herdou do rock a crítica social. Como principais nomes podem ser citados: Iggy Pop & The Stooges (os primeiros a delinear a sonoridade punk, ainda no final da década de 60),The Troggs, Sex Pistols, The Clash, Television, Ramones, entre outros.

DÉCADA DE 80:

Foto: Judas Priest

New wave: É um intermediário entre o pop e o punk. Recebeu também influências da disco music e dos ritmos jamaicanos reggae e ska. Seus principais nomes foram: The B-52’s, Talking Heads, The Police, Duran Duran dentre outros.

Heavy metal: Também conhecido como New Wave of British Heavy Metal, baseado no hard rock, já existiam músicas e bandas de heavy metal na década anterior, como Judas Priest e Motörhead, mas foi nos anos 80 que o metal se concretizou como um estilo próprio, criando suas vertentes e abandonando as características do Rock´n´Roll. Nesta época o Metal ganhou força, surgindo a qualidade musical e destreza de seus músicos. As músicas tem velocidade em riffs e solos,.Entre os exemplos citam-se Ronnie James Dio, considerado a “Voz do Metal “, Iron Maiden, Judas Priest, Motörhead, Saxon, Accept, entre vários outros em suas subdivisões.

Garage Rock Revival: Assim como nos anos 60, o estilo tambem era garageiro e underground, a unica diferenca foi o uso da guitarra fuzz em massa, causando um estrago no som, e as letras, que geralmente abordavam filmes de terrores etc e tal. Uma das percussoras do Garage Rock Revival é a banda Fuzztones.

Thrash Metal: O thrash Metal é um estilo musical caracterizado por um ritmo acentuadamente mais rápido do que o heavy Metal , porém usualmente com uma bateria mais estática, com menos repiques. As letras são usualmente gritadas pelos vocalistas, numa espécie de tentativa de se adequar aos temas violentos por elas retratadas. Entre os exemplos citam-se Metallica (primeiros trabalhos), Megadeth, Slayer, Kreator, Sodom, Anthrax, Pantera e Sepultura.

Black Metal: Influenciado pelo thrash Metal (vide acima). O black Metal é um sub-gênero do heavy Metal com vocais guturais e os instrumentos muito mais pesados (além de passagens características de música erudita, em alguns casos), suas músicas falam contra religiões monoteístas e falam sobre satanismo e paganismo. Entre os exemplos citam-se Venom (precursores do estilo, que foi batizado a partir do disco desta banda lançado em 1982), Mercyful Fate, Mayhem, Celtic Frost, Hellhammer e Burzum.

Death Metal: O death metal possui algumas semelhanças com o black metal mas é mais técnico, mais veloz e não critica com tanta intensidade as religiões, a maior parte de suas letras fala sobre morte, violência e niilismo. Entre os exemplos citam-se Death, Morbid Angel, Possessed, Obituary, Cannibal Corpse, Carcass, Brujeria.

Heavy Metal melódico: o metal melódico é uma versão com coro do heavy metal tradicional criado em meados dos anos 80 por uma banda alemã chamada Helloween e faz criticas sobre governos atuais ou medievais, fala tambem sobre coisas medievais como guerras, dragões, cavaleiros e etc. Entre os exemplos citam-se Helloween, Stratovarius, Blind Guardian, Rhapsody, e Angra.

Post-punk: mais intelectualizado e intimista que o punk Rock , o pós-punk se caracteriza pelas letras existencialistas e pessimistas, o ênfase no baixo e na bateria e as influências do art rock, do proto-punk e do krautrock. Muitas vezes confundido pelo senso comum com o rock gótico, há muitas diferenças entre ambos, tanto na estética visual, nas opiniões filosóficas e na sonoridade – apenas duas bandas do estilo podem ser consideradas ‘góticas’, mas apenas no visual e nas letras de fases específicas (início dos anos 80): The Cure e Siouxsie & The Banshees, sendo que ambas, anos mais tarde, tenderiam musicalmente para a new wave e/ou para o electro pop. As principais bandas do post-punk são Joy Division, Public Image Limited, The Cure, Siouxsie & the Banshees, Echo & the Bunnymen, The Fall, Gang of Four, Jesus and Mary Chain e The Smiths.

Gothic Rock: Em música, chama-se de gótico, em geral, o rock dançante, de predominância de tons menores. Freqüentemente trata de passagens tristes e melancólicas em suas letras. Outra característica do gótico é o uso de aparatos de música eletrônica. Exemplos: Bauhaus, Alien Sex Fiend, Christian Death, Sisters of Mercy e The Birthday Party. Há muito confusão por parte dos ouvintes de Gothic Metal, que tem pouca relação com o Gothic Rock .

Gothic Metal: Esse estilo veio com algumas caracteristicas do Gothic Rock: passagens tristes, melancólicas em suas letras e uso de aparatos de música eletrônica. Seu diferencial foi o acréscimo de elementos eruditos como pianos, violinos e vocais liricos. O estilo teve influência do Black metal como vocais guturais, maquiagem, vestimentas sem falar na distorção das guitarras. Exemplos Padaise Lost, Type O Negative, Tristania, Sirenia, Theatre of Tragedy, The Sins of Thy Beloved e Silent Cry.

Hardcore: Dead Kennedys, Discharge e Exploited são apenas alguns dos mais mundialmente queridos desta variante do punk, muito mais barulhenta e politicamente orientada (por isso denominada por alguns de “anarco-punk”). No Brasil Replicantes, Ratos de Porão e Olho Seco foram as bandas mais conhecidas pelo grande público nessa época.

DÉCADA DE 90:

Foto: Nirvana

Britpop: algumas bandas inglesas, que por possuírem uma estética similar, embora sem representar um movimento unitário, costumam ser denominadas britpop. Entram nesta denominação grupos pop como Blur e Oasis assim como grupos menos comerciais como Pulp, Suede, The Stone Roses e Supergrass.

Grunge: este estilo se assemelha ao punk, mas o grunge tem um cuidado menor na polidez do som (daí o nome do estilo: grunge é um adjetivo em inglês que tem um significado próximo a “sujo”) e letras relacionadas com depressão e angustia. Grandes nomes desse estilo foram: Pearl Jam, Alice in Chains, Soundgarden, Mudhoney, Nirvana, Screaming Trees e Stone Temple Pilots. O Foo Fighters, embora originado deste movimento, demonstra uma maior polidez em sua sonoridade, não sendo portanto comumente categorizado como grunge.

Riot grrrl: A grosso modo, uma versão feminina do grunge, porém com letras que deixam transparecer o ativismo pela causa feminista. Suas representantes incluem L7, Bikini Kill, Babes in Toyland e Bratmobile.

Neo-Psicodelismo: os ideais de paz e amor são retomados, mas sem a ingenuidade dos anos 60. Exemplo de bandas: U2 (oriundo do movimento pós-punk do início da década de 80), Smashing Pumpkins, Cake, R.E.M., entre outros.

Funk metal: Inspirado no balanço “funky” misturado a outras vertentes como o “Heavy Metal”, o funk metal tomou forma nos anos 90, principalmente por causa de: Red Hot Chili Peppers, Living Colour, Faith No More e Rage Against the Machine.

Prog Metal: Aliando o peso do heavy metal à psicodelia do rock progressivo, algumas bandas deste estilo fazem de seus membros referências para os entusiastas do heavy metal e, em alguns casos, do rock de uma forma geral. O exemplo mais proeminente é o Dream Theater, cujos integrantes são cultuados por seu talento (como o guitarrista John Petrucci, o tecladista Jordan Rudess e o baterista Mike Portnoy). Outros exemplos de bandas neste estilo incluem, Savatage, Evergrey.

Indie-Rock: Bandas de garagem que participam do circuito “independente”, fora do mainstream, como Radiohead, Pixies, The Strokes, White Stripes, Coldplay, Travis e Belle & Sebastian, além de algumas bandas britpop.

New metal: Também conhecido como nu-metal, é caracterizado por bandas que misturam outros estilos musicais em suas composição, notadamente rap ou música eletrônica. Por conta disso, é ignorado pelos entusiastas puristas de heavy metal. Bandas deste estilo incluem Slipknot, Korn, Static-x, Limp Bizkit, Linkin Park, Adema e Deftones. Alguns atribuem a origem do estilo ao funk metal, enquanto outros remetem à sonoridade adotada pelo Pantera a partir do seu quinto disco, Cowboys From Hell (91).

Metal industrial: Também faz uso de música eletrônica em conjunção com o rock, mas ao contrário do new metal, praticamente não há elementos sonoros de rap. Exemplos incluem Marilyn Manson, Rammstein, Fear Factory, Ministry, Nine Inch Nails e Rob Zombie.

Pop punk: Estilo vindo da mistura entre o punk rock original, straight edge e grunge, cujas composições retratam, antes de tudo, a descompromissada vida adolescente, embora isto não seja uma constante. Grupos que se consagraram neste estilo incluem blink-182, Green Day, Sum 41 e Offspring (ultimos trabalhos).

Visual Kei: Estilo originado no Japão que combina diversos estilos como Gótico, Punk, Metal, Ska, Pop Rock, etc, de uma maneira muito peculiar, apresentado sob uma imagem carregada e andrógina. Alguns representantes: X Japan, Luna Sea, Glay, Dir en grey, L’Arc~en~Ciel (Laruku) e Malice Mizer. Apesar de ser geralmente considerada como rock, o Visual Kei é caracterizado pela linha visual mais do que a consistência musical, tendo muito mais liberdade de experimentação do que outros estilos (um álbum da banda pode ter uma sonoridade lembrando o Metal melódico, enquanto o próximo álbum pode ter a sonoridade de bandas de New Metal).

DÉCADA DE 2000:

Foto: Queens of the Stone Age

Bandas mais populares: The Strokes, The Vines, Yeah Yeah Yeahs, Interpol, Libertines e White Stripes, Queens of the Stone Age e The Mars Volta.

Indie Rock: O indie rock dessa decada (que se afastou completamente da proposta original de rotular bandas auto-produzidas) sao marcadas pelo revivalismo dos anos 80, teclados, guitarras angulares e batidas dancantes, uma mistura de tudo que ocorreu na decada dos 80: Gang Of Four, Blondie, Joy Division. Alguns exemplos desse estilo: Franz Ferdinand, Bloc Party, Kaiser Chiefs etc.

Electro-Rock: Um dos estilos mais originais da decada. o Electro-Rock tem como principal caracteristica, obviamente a mistura da musica eletronica com o rock. Apesar de ja existir esse estilo, ele ganhou massificacao nesta decada. O estilo se dividiu em varios como o Disco Punk (a mistura de batidas da era disco com o punk do anos 70) e a New Rave, um estilo de Electro-Rock que comecou em Londres e tem como percussores as bandas: Klaxons e Shitdisco. A New Rave tem como maior caracteristica a mistura do PunkRock Funk e Samples de musica eletronica.

Post rock: é um estilo de rock oriundo do início dos anos 90, quando algumas bandas iniciaram uma ousada proposta de unir elementos do rock alternativo com o rock progressivo. Slint foi considerada a banda precursora do estilo.

Fonte: Wikipédia

@larissaomfaria

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"Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos." Nelson Rodrigues
"Cada um pense o quiser e diga o que pensa" Espinosa
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